Incêndios ameaçam Ilha do Bananal: Aldeias indígenas em perigo

Os incêndios na Ilha do Bananal têm se mostrado uma grande ameaça não apenas para a vegetação do local, mas também para as aldeias indígenas que lá habitam. Recentemente, casas e até mesmo uma escola foram destruídas pelo fogo, levando os moradores a se revezarem na tentativa de evitar que as chamas se espalhem e consumam as residências. De acordo com informações do Ibama, a área atingida pelos incêndios na Ilha do Bananal é equivalente a quase cinco vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Com uma extensão de 2 milhões de hectares, cerca de 720 mil hectares foram afetados pelas queimadas em 2024. As comunidades indígenas do povo Karajá estão sendo cercadas pelo fogo, colocando em risco não apenas a vegetação local, mas também a vida dos habitantes. A coordenadora local da Fundação Nacional do Índio (Funai), Rafaella Karajá, relata a situação de emergência enfrentada por essas comunidades. A região do Cerrado tem enfrentado um aumento significativo nos incêndios neste mês de agosto. A maior dificuldade enfrentada pelas equipes de combate é o acesso às áreas remotas, que muitas vezes só podem ser alcançadas por via aérea. A falta de aeronaves tem dificultado a contenção do fogo, que se alastra rapidamente pela ilha. Os incêndios não apenas afetam a fauna e a flora da região, mas também ameaçam a integridade de biomas brasileiros. A bióloga Nathalie Citeli destaca a importância da região de transição que o Cerrado representa, conectando diferentes biomas e fauna compartilhada. Nesta semana, o Exército iniciou sua atuação nas áreas acessíveis por caminhões, em uma tentativa de conter as chamas. Equipes do ICMBio e do Ibama continuam trabalhando incansavelmente para combater os incêndios que assolam a Ilha do Bananal, buscando minimizar os danos causados pela devastação.

Setembro 20, 2024 - 09:58
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Incêndios ameaçam Ilha do Bananal: Aldeias indígenas em perigo

Os incêndios na Ilha do Bananal têm se mostrado uma grande ameaça não apenas para a vegetação do local, mas também para as aldeias indígenas que lá habitam. Recentemente, casas e até mesmo uma escola foram destruídas pelo fogo, levando os moradores a se revezarem na tentativa de evitar que as chamas se espalhem e consumam as residências.

De acordo com informações do Ibama, a área atingida pelos incêndios na Ilha do Bananal é equivalente a quase cinco vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Com uma extensão de 2 milhões de hectares, cerca de 720 mil hectares foram afetados pelas queimadas em 2024.

As comunidades indígenas do povo Karajá estão sendo cercadas pelo fogo, colocando em risco não apenas a vegetação local, mas também a vida dos habitantes. A coordenadora local da Fundação Nacional do Índio (Funai), Rafaella Karajá, relata a situação de emergência enfrentada por essas comunidades.

A região do Cerrado tem enfrentado um aumento significativo nos incêndios neste mês de agosto. A maior dificuldade enfrentada pelas equipes de combate é o acesso às áreas remotas, que muitas vezes só podem ser alcançadas por via aérea. A falta de aeronaves tem dificultado a contenção do fogo, que se alastra rapidamente pela ilha.

Os incêndios não apenas afetam a fauna e a flora da região, mas também ameaçam a integridade de biomas brasileiros. A bióloga Nathalie Citeli destaca a importância da região de transição que o Cerrado representa, conectando diferentes biomas e fauna compartilhada.

Nesta semana, o Exército iniciou sua atuação nas áreas acessíveis por caminhões, em uma tentativa de conter as chamas. Equipes do ICMBio e do Ibama continuam trabalhando incansavelmente para combater os incêndios que assolam a Ilha do Bananal, buscando minimizar os danos causados pela devastação.