Tavares diz que estava sendo monitorado desde Portugal
Em um depoimento perante o Senado brasileiro, Tavares expôs os detalhes chocantes de sua experiência, descrevendo uma série de violações dos seus direitos como cidadão e uma clara perseguição política por parte das autoridades. Segundo ele, após uma exaustiva viagem de quase 10 horas, foi detido, interrogado por horas a fio e tratado como um criminoso, enquanto aguardava na delegacia do aeroporto. O mais alarmante é que, ao contrário do procedimento padrão, as autoridades não o questionaram sobre seu visto de trabalho, mas sim sobre questões políticas e ideológicas completamente irrelevantes à sua entrada no país.
A situação torna-se ainda mais grave quando se descobre que Tavares estava sendo monitorado desde Portugal e que sua detenção não tinha relação alguma com a questão do visto, como inicialmente alegado pelas autoridades brasileiras. Essa revelação lança uma sombra sobre a credibilidade da Polícia Federal, que emitiu comunicados falsos e pareceu agir com motivações obscuras e políticas.
O depoimento de Tavares lança luz sobre uma série de abusos e arbitrariedades cometidas pelo sistema judiciário brasileiro. Ele questiona como uma instituição respeitada como a Polícia Federal pode se envolver em práticas tão questionáveis e desrespeitosas aos direitos individuais. Além disso, denuncia a manipulação das redes sociais e da imprensa para promover agendas políticas e silenciar vozes dissidentes.
Ao final de seu testemunho, Tavares faz um apelo veemente à defesa da liberdade de expressão e ao respeito aos direitos fundamentais de todos os cidadãos. Ele se recusa a aceitar a perseguição política que sofreu e promete lutar até o fim por justiça e transparência. Seu relato é um alerta não apenas para o povo brasileiro, mas para todos os defensores da democracia e dos direitos humanos ao redor do mundo.
