"Alemanha legaliza o uso de maconha em 2024: o que muda na nova legislação"
A partir deste 1º de abril de 2024, a maconha não será mais considerada ilegal em certas situações na Alemanha, devido a uma mudança na legislação. Adultos com mais de 18 anos poderão ter quantidades maiores da droga, com limites específicos estabelecidos. Por exemplo, a posse de até 25 gramas será permitida em locais públicos, enquanto dentro das residências o limite será de 50 gramas. Mesmo com as mudanças na lei, ainda será difícil comprar maconha no país devido às regras rígidas. No entanto, em algumas partes da Alemanha, como Berlim, a polícia muitas vezes ignora o uso da droga em público, embora as pessoas pegas possam enfrentar processos legais. O ministro da Saúde, Karl Lauterbach, que apoiou a reforma, destacou que o consumo de maconha entre os jovens tem aumentado ao longo dos anos. A nova legislação tem como objetivo enfraquecer o mercado ilegal, proteger os usuários de maconha de má qualidade e interromper o financiamento de grupos criminosos. Por outro lado, políticos conservadores mostram preocupação de que a liberalização da maconha possa incentivar o uso de outras drogas. Grupos de médicos na Alemanha também têm expressado preocupações com o consumo entre os jovens, gerando um intenso debate sobre a descriminalização da droga há anos. Apesar das mudanças, ainda haverá restrições, como a proibição de fumar maconha perto de escolas, centros esportivos ou em áreas para pedestres durante determinados horários. O mercado será fortemente regulamentado, dificultando a compra da droga. Embora inicialmente tivesse sido considerada a possibilidade de venda de maconha em lojas e farmácias licenciadas, essa ideia foi abandonada devido às preocupações da União Europeia sobre possíveis consequências negativas. Em vista dessas mudanças, os conservadores da oposição declararam que, se chegarem ao governo em 2025, pretendem revogar completamente a lei. O uso de maconha tem aumentado significativamente na Alemanha, o que levou o ministro da Saúde a apoiar a reforma, especialmente diante dos desafios relacionados ao tráfico da droga.
A partir deste 1º de abril de 2024, a maconha não será mais considerada ilegal em certas situações na Alemanha, devido a uma mudança na legislação.
Adultos com mais de 18 anos poderão ter quantidades maiores da droga, com limites específicos estabelecidos. Por exemplo, a posse de até 25 gramas será permitida em locais públicos, enquanto dentro das residências o limite será de 50 gramas.
Mesmo com as mudanças na lei, ainda será difícil comprar maconha no país devido às regras rígidas. No entanto, em algumas partes da Alemanha, como Berlim, a polícia muitas vezes ignora o uso da droga em público, embora as pessoas pegas possam enfrentar processos legais.
O ministro da Saúde, Karl Lauterbach, que apoiou a reforma, destacou que o consumo de maconha entre os jovens tem aumentado ao longo dos anos. A nova legislação tem como objetivo enfraquecer o mercado ilegal, proteger os usuários de maconha de má qualidade e interromper o financiamento de grupos criminosos.
Por outro lado, políticos conservadores mostram preocupação de que a liberalização da maconha possa incentivar o uso de outras drogas. Grupos de médicos na Alemanha também têm expressado preocupações com o consumo entre os jovens, gerando um intenso debate sobre a descriminalização da droga há anos.
Apesar das mudanças, ainda haverá restrições, como a proibição de fumar maconha perto de escolas, centros esportivos ou em áreas para pedestres durante determinados horários. O mercado será fortemente regulamentado, dificultando a compra da droga.
Embora inicialmente tivesse sido considerada a possibilidade de venda de maconha em lojas e farmácias licenciadas, essa ideia foi abandonada devido às preocupações da União Europeia sobre possíveis consequências negativas.
Em vista dessas mudanças, os conservadores da oposição declararam que, se chegarem ao governo em 2025, pretendem revogar completamente a lei. O uso de maconha tem aumentado significativamente na Alemanha, o que levou o ministro da Saúde a apoiar a reforma, especialmente diante dos desafios relacionados ao tráfico da droga.
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