Justiça mantém prisão de ex-bombeiro suspeito de envolvimento na morte de Marielle Franco

A Justiça decidiu manter a prisão preventiva do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, mais conhecido como Suel, suspeito de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. A decisão foi do juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. Maxwell SimõesReprodução/redes sociais Suel foi preso em 24 de julho de 2023, durante uma operação da Polícia Federal que investigava o crime. Ele foi indiciado como um dos participantes do plano do assassinato. Segundo as investigações, ele era responsável por monitorar a rotina da vereadora e teria ajudado Ronnie Lessa e Élcio Queiroz a sumir com as cápsulas da munição e no desmanche do carro usado no crime. O ex-bombeiro foi condenado por atrapalhar as investigações sobre o crime em 2021, mas cumpria pena em regime aberto. Antes disso, ele havia sido detido em junho de 2020 por ser dono do carro usado para esconder as armas usadas no crime. Marielle e Anderson foram mortos em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro, quando o carro em que eles estavam foi atingido por 13 disparos. A vereadora foi seguida até a Lapa, no centro da capital, onde participava de um encontro político. No crime, foi utilizada uma submetralhadora HK MP5 de fabricação alemã. A PF disse ter concluído as investigações do crime no último 24 de março, ao indicar os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão como os mandantes do crime. No mesmo dia, também foi preso o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, que é suspeito de atrapalhar nas investigações.

março 31, 2024 - 14:28
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Justiça mantém prisão de ex-bombeiro suspeito de envolvimento na morte de Marielle Franco

A Justiça decidiu manter a prisão preventiva do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, mais conhecido como Suel, suspeito de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. A decisão foi do juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.

Maxwell SimõesReprodução/redes sociais

Suel foi preso em 24 de julho de 2023, durante uma operação da Polícia Federal que investigava o crime. Ele foi indiciado como um dos participantes do plano do assassinato. Segundo as investigações, ele era responsável por monitorar a rotina da vereadora e teria ajudado Ronnie Lessa e Élcio Queiroz a sumir com as cápsulas da munição e no desmanche do carro usado no crime.

O ex-bombeiro foi condenado por atrapalhar as investigações sobre o crime em 2021, mas cumpria pena em regime aberto. Antes disso, ele havia sido detido em junho de 2020 por ser dono do carro usado para esconder as armas usadas no crime.

Marielle e Anderson foram mortos em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro, quando o carro em que eles estavam foi atingido por 13 disparos. A vereadora foi seguida até a Lapa, no centro da capital, onde participava de um encontro político.

No crime, foi utilizada uma submetralhadora HK MP5 de fabricação alemã.

A PF disse ter concluído as investigações do crime no último 24 de março, ao indicar os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão como os mandantes do crime. No mesmo dia, também foi preso o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, que é suspeito de atrapalhar nas investigações.