Opinião dos brasileiros sobre a volta da ditadura no Brasil: pesquisa revela mudanças nos últimos anos
Uma pesquisa divulgada pelo Datafolha mostrou que 53% dos eleitores não querem a volta da ditadura no Brasil. Esse índice é o maior dos últimos dez anos. Já 20% acreditam que existe o risco da instalação desse tipo de regime atualmente, enquanto 22% acham que há um pequeno risco do Brasil deixar de ser uma democracia. No levantamento anterior, realizado em agosto de 2022, 49% descartavam um novo regime ditatorial no país, ante 20% que acreditava na volta do regime militar e 25% vendo pouca chance. O maior índice da série história que acreditava na volta da ditadura foi registrado em 2018, ano em que Jair Bolsonaro foi eleito presidente. Na pesquisa, 31% acreditavam na possibilidade, outros 42% não temiam o risco e 19% consideravam pouco risco. Em outra pesquisa do Datafolha, foi constatado que 63% dos entrevistados não consideram a data de início da ditadura militar no Brasil, que aconteceu em 31 de março de 1964, motivo para comemoração. Enquanto isso, 28% não veem razão para celebrar. Outros 9% não souberam responder. Houve também uma mudança de opinião entre os eleitores em relação a uma pesquisa feita em abril de 2019. Na época, 36% afirmaram que a data deveria ser celebrada, ante 57% que sugeriam o desprezo e 7% que não sabiam opinar. Do ponto de vista político, a pesquisa de 2019 apontou que 58% dos bolsonaristas autodeclarados defendiam o desprezo pela data, enquanto 33% defendiam a celebração. Atualmente, os índices caíram para 51% e 39%, respectivamente. Entre os petistas, 68% desprezam a data do golpe e 26% elogiam o início do regime militar. Já entre os neutros na polarização, 60% defendem o desprezo e 26% a celebração. A pesquisa do Datafolha entrevistou 2.002 pessoas com 16 anos ou mais em 147 cidades, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos. O levantamento foi realizado entre os dias 19 e 20 de março.
Uma pesquisa divulgada pelo Datafolha mostrou que 53% dos eleitores não querem a volta da ditadura no Brasil. Esse índice é o maior dos últimos dez anos. Já 20% acreditam que existe o risco da instalação desse tipo de regime atualmente, enquanto 22% acham que há um pequeno risco do Brasil deixar de ser uma democracia.
No levantamento anterior, realizado em agosto de 2022, 49% descartavam um novo regime ditatorial no país, ante 20% que acreditava na volta do regime militar e 25% vendo pouca chance.
O maior índice da série história que acreditava na volta da ditadura foi registrado em 2018, ano em que Jair Bolsonaro foi eleito presidente. Na pesquisa, 31% acreditavam na possibilidade, outros 42% não temiam o risco e 19% consideravam pouco risco.
Em outra pesquisa do Datafolha, foi constatado que 63% dos entrevistados não consideram a data de início da ditadura militar no Brasil, que aconteceu em 31 de março de 1964, motivo para comemoração. Enquanto isso, 28% não veem razão para celebrar. Outros 9% não souberam responder.
Houve também uma mudança de opinião entre os eleitores em relação a uma pesquisa feita em abril de 2019. Na época, 36% afirmaram que a data deveria ser celebrada, ante 57% que sugeriam o desprezo e 7% que não sabiam opinar.
Do ponto de vista político, a pesquisa de 2019 apontou que 58% dos bolsonaristas autodeclarados defendiam o desprezo pela data, enquanto 33% defendiam a celebração. Atualmente, os índices caíram para 51% e 39%, respectivamente.
Entre os petistas, 68% desprezam a data do golpe e 26% elogiam o início do regime militar. Já entre os neutros na polarização, 60% defendem o desprezo e 26% a celebração.
A pesquisa do Datafolha entrevistou 2.002 pessoas com 16 anos ou mais em 147 cidades, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos. O levantamento foi realizado entre os dias 19 e 20 de março.
