Combate eficiente: brigadistas na Ilha do Bananal contam com tecnologia e helicópteros.

Os brigadistas que atuam no combate aos incêndios na Ilha do Bananal estão contando com tecnologia e helicópteros para conseguirem chegar aos focos de fogo com mais eficiência. Desde o início dos incêndios, que já consumiram mais de 6 mil hectares de área, as equipes do Ibama, ICMBio e Funai estão mobilizadas, com um total de 55 pessoas envolvidas, entre brigadistas, indígenas e brigadas da ilha. O primeiro foco de incêndio na região foi identificado em julho, na Mata do Mamão, e desde então as equipes estão realizando o combate às chamas em duas frentes, região leste e noroeste da mata. Com o uso de dois helicópteros e tecnologia para identificação dos focos, as equipes têm conseguido agir com mais rapidez e eficiência. No posto de comando em Lagoa da Confusão, foram instaladas antenas VSAT que recebem informações por satélite do CENSIPAM, auxiliando no direcionamento das ações de combate ao fogo. Imagens aéreas mostram a extensão dos danos causados pelo incêndio, deixando um rastro de destruição na Mata do Mamão, porém, até o momento, as áreas das comunidades indígenas ainda não foram atingidas. Em 2023, um grande incêndio também afetou a ilha, destruindo 32 mil hectares da Mata do Mamão. Os brigadistas, na época, passaram mais de 20 dias seguidos em ações de combate. Com a previsão de mais dois meses de estiagem, a situação atual demanda ainda mais esforços e recursos para combater os incêndios e proteger a região.

agosto 11, 2024 - 07:14
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Combate eficiente: brigadistas na Ilha do Bananal contam com tecnologia e helicópteros.

Os brigadistas que atuam no combate aos incêndios na Ilha do Bananal estão contando com tecnologia e helicópteros para conseguirem chegar aos focos de fogo com mais eficiência. Desde o início dos incêndios, que já consumiram mais de 6 mil hectares de área, as equipes do Ibama, ICMBio e Funai estão mobilizadas, com um total de 55 pessoas envolvidas, entre brigadistas, indígenas e brigadas da ilha.

O primeiro foco de incêndio na região foi identificado em julho, na Mata do Mamão, e desde então as equipes estão realizando o combate às chamas em duas frentes, região leste e noroeste da mata. Com o uso de dois helicópteros e tecnologia para identificação dos focos, as equipes têm conseguido agir com mais rapidez e eficiência.

No posto de comando em Lagoa da Confusão, foram instaladas antenas VSAT que recebem informações por satélite do CENSIPAM, auxiliando no direcionamento das ações de combate ao fogo. Imagens aéreas mostram a extensão dos danos causados pelo incêndio, deixando um rastro de destruição na Mata do Mamão, porém, até o momento, as áreas das comunidades indígenas ainda não foram atingidas.

Em 2023, um grande incêndio também afetou a ilha, destruindo 32 mil hectares da Mata do Mamão. Os brigadistas, na época, passaram mais de 20 dias seguidos em ações de combate. Com a previsão de mais dois meses de estiagem, a situação atual demanda ainda mais esforços e recursos para combater os incêndios e proteger a região.