A morte de Iranilton da Silva Santos, de 35 anos, baleado por policiais militares enquanto apresentava um surto psicótico em Araguaína, norte do estado, deixou a família abalada e inconformada com a abordagem. Vídeos mostram o momento que a vítima foi atingida pelos tiros.
A esposa do homem, Aparecida de Carvalho Vieira Silva, contou que pediu ajuda ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para acalmar o marido durante o surto, mas lamentou o desfecho trágico da situação.
Após trabalhar por 20 anos como caminhoneiro, Iranilton se tornou dependente de anfetaminas e buscava tratamento para o vício. Ele tinha iniciado acompanhamento no Centro de Atenção Psicossocial de Araguaína e, infelizmente, faleceu oito dias após deixar a internação.
A abordagem policial que resultou na morte de Iranilton está sendo questionada pela família, que alega que os agentes portavam armas não letais, mas optaram pelo uso de armas de fogo. A advogada da família também destaca que houve falhas no protocolo de uso da força pela polícia.
A Polícia Militar do Tocantins abriu um inquérito para investigar o caso, afirmando que a conduta dos policiais envolvidos será apurada. Enquanto isso, a família e amigos de Iranilton lamentam a perda e buscam compreensão sobre o ocorrido.
A situação evidencia a importância da abordagem adequada em casos de surto psicótico e a necessidade de treinamento específico para lidar com essas situações de forma segura e eficaz. A família de Iranilton clama por justiça e por respostas sobre as circunstâncias da morte do ente querido.