Recomendações de Vacinas para Enchentes no Rio Grande do Sul

Três sociedades médicas divulgaram neste sábado (11) uma nota técnica com recomendações de vacinas para as pessoas que estão enfrentando as enchentes no Rio Grande do Sul. As indicações são tanto para a população exposta a enchentes quanto para as equipes de socorro e resgate. O documento, assinado pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Gaúcha de Infectologia (SGI) e Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), ressalta que o objetivo da recomendação é garantir que a população esteja protegida contra doenças evitáveis por vacinação. Vacinas recomendadas Indicada para todas as pessoas com seis meses de idade ou mais (exceto aquelas com contraindicações). Essas vacinas são importantes para evitar surtos em abrigos. Vale lembrar que outros cuidados também são importantes para diminuir a transmissão dos vírus respiratórios. Uma dose de reforço para adolescentes, adultos e idosos que não foram vacinados contra o tétano nos últimos cinco anos. Indicada para pessoas que foram expostas ao risco (após mordida de animal mamífero). É indicada uma dose para todas as pessoas entre 12 meses e 59 anos (exceto aquelas com contraindicações). A vacina é recomendada para todos que não estejam vacinados com pelo menos uma dose. As vacinas de hepatite B e febre tifoide são recomendadas para socorristas, pessoas envolvidas em resgates e profissionais da saúde. Leptospirose e uso de antibióticos Nesta semana, as sociedades médicas se posicionaram contra o uso de antibióticos como conduta de rotina para combater a leptospirose. Segundo a nota, a medida profilática é indicada para cinco grupos: socorristas, pessoas com machucados na pele, pessoas que ficaram submersas. A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria do gênero Leptospira, comumente adquirida através do contato com água ou solo contaminados pela urina de animais infectados. Após eventos como enchentes, há um aumento do risco de transmissão. No Rio Grande do Sul, 70 mil pessoas estão vivendo em abrigos.

Maio 11, 2024 - 09:55
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Recomendações de Vacinas para Enchentes no Rio Grande do Sul

Três sociedades médicas divulgaram neste sábado (11) uma nota técnica com recomendações de vacinas para as pessoas que estão enfrentando as enchentes no Rio Grande do Sul. As indicações são tanto para a população exposta a enchentes quanto para as equipes de socorro e resgate.

O documento, assinado pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Gaúcha de Infectologia (SGI) e Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), ressalta que o objetivo da recomendação é garantir que a população esteja protegida contra doenças evitáveis por vacinação.

Vacinas recomendadas

Indicada para todas as pessoas com seis meses de idade ou mais (exceto aquelas com contraindicações). Essas vacinas são importantes para evitar surtos em abrigos. Vale lembrar que outros cuidados também são importantes para diminuir a transmissão dos vírus respiratórios.

Uma dose de reforço para adolescentes, adultos e idosos que não foram vacinados contra o tétano nos últimos cinco anos.

Indicada para pessoas que foram expostas ao risco (após mordida de animal mamífero).

É indicada uma dose para todas as pessoas entre 12 meses e 59 anos (exceto aquelas com contraindicações). A vacina é recomendada para todos que não estejam vacinados com pelo menos uma dose.

As vacinas de hepatite B e febre tifoide são recomendadas para socorristas, pessoas envolvidas em resgates e profissionais da saúde.

Leptospirose e uso de antibióticos

Nesta semana, as sociedades médicas se posicionaram contra o uso de antibióticos como conduta de rotina para combater a leptospirose. Segundo a nota, a medida profilática é indicada para cinco grupos: socorristas, pessoas com machucados na pele, pessoas que ficaram submersas.

A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria do gênero Leptospira, comumente adquirida através do contato com água ou solo contaminados pela urina de animais infectados. Após eventos como enchentes, há um aumento do risco de transmissão.

No Rio Grande do Sul, 70 mil pessoas estão vivendo em abrigos.