PF Indicia Bolsonaro e Outras 36 Pessoas por suposto Golpe de Estado
A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O objetivo seria manter Bolsonaro no poder, mesmo após a derrota nas urnas. Entre os indiciados estão os generais Walter Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022, e Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo Bolsonaro. O relatório final da investigação foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), contendo acusações de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Segundo a PF, as provas foram coletadas por meio de quebras de sigilo telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaborações premiadas, buscas e apreensões, entre outras ações autorizadas pela Justiça. As investigações identificaram uma organização estruturada em núcleos com funções específicas, permitindo a individualização das condutas. Os núcleos identificados incluem: Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral: responsável por disseminar informações falsas sobre o processo eleitoral; Núcleo de Incitação Militar: focado em tentar persuadir militares a aderirem ao golpe; Núcleo Jurídico: encarregado de dar suporte legal às ações do grupo; Núcleo Operacional: encarregado de ações práticas para concretizar os planos. O caso segue agora sob análise do STF, podendo resultar em medidas legais contra os envolvidos.
A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O objetivo seria manter Bolsonaro no poder, mesmo após a derrota nas urnas.
Entre os indiciados estão os generais Walter Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022, e Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo Bolsonaro.
O relatório final da investigação foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), contendo acusações de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Segundo a PF, as provas foram coletadas por meio de quebras de sigilo telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaborações premiadas, buscas e apreensões, entre outras ações autorizadas pela Justiça.
As investigações identificaram uma organização estruturada em núcleos com funções específicas, permitindo a individualização das condutas. Os núcleos identificados incluem:
- Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral: responsável por disseminar informações falsas sobre o processo eleitoral;
- Núcleo de Incitação Militar: focado em tentar persuadir militares a aderirem ao golpe;
- Núcleo Jurídico: encarregado de dar suporte legal às ações do grupo;
- Núcleo Operacional: encarregado de ações práticas para concretizar os planos.
O caso segue agora sob análise do STF, podendo resultar em medidas legais contra os envolvidos.