Mudanças climáticas extremas causam enchentes e preocupação no Rio Grande do Sul

A cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, passou por uma drástica mudança em um curto período de três meses. Em fevereiro deste ano, o nível do lago Guaíba estava extremamente baixo, atingindo apenas 37 centímetros. No entanto, no último dia 5, a capital enfrentou uma das piores enchentes de sua história, com o nível do lago atingindo 5,33 metros. A baixa do nível do lago em fevereiro causou prejuízos na captação de água e gerou preocupação em relação ao abastecimento na cidade. As estações de tratamento de água tiveram que ser desligadas devido às inundações recentes, já que não recebiam água do lago quase seco em fevereiro. Desde o fim de abril, o Rio Grande do Sul tem enfrentado fortes temporais e cheias que resultaram em 126 vítimas fatais. O último boletim da Defesa Civil apontou 141 desaparecidos, 756 feridos, 441,3 mil desabrigados e 1,95 milhão de pessoas afetadas. Diante desse cenário preocupante, especialistas já estão se pronunciando sobre as medidas que podem ser adotadas para evitar desastres semelhantes no futuro. Enquanto isso, a cidade de Rio Grande, na região sul do Estado, enfrenta uma situação crítica com a Lagoa dos Patos alcançando níveis recordes de altura. A Prefeitura de Rio Grande informou que a Lagoa dos Patos atingiu 2,37 metros na última sexta-feira (10), um aumento de 1,42 metro em relação ao nível normal. As águas continuam altas devido a condições climáticas desfavoráveis, como ventos fortes. Em meio a essa crise, o governo do Rio Grande do Sul alerta para a possibilidade de novas enchentes e deslizamentos. Cerca de 70 mil pessoas já estão vivendo em abrigos devido às condições climáticas adversas que têm afetado o Estado. A situação continua sendo monitorada de perto pelas autoridades locais.

Maio 11, 2024 - 05:15
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Mudanças climáticas extremas causam enchentes e preocupação no Rio Grande do Sul

A cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, passou por uma drástica mudança em um curto período de três meses. Em fevereiro deste ano, o nível do lago Guaíba estava extremamente baixo, atingindo apenas 37 centímetros. No entanto, no último dia 5, a capital enfrentou uma das piores enchentes de sua história, com o nível do lago atingindo 5,33 metros.

A baixa do nível do lago em fevereiro causou prejuízos na captação de água e gerou preocupação em relação ao abastecimento na cidade. As estações de tratamento de água tiveram que ser desligadas devido às inundações recentes, já que não recebiam água do lago quase seco em fevereiro.

Desde o fim de abril, o Rio Grande do Sul tem enfrentado fortes temporais e cheias que resultaram em 126 vítimas fatais. O último boletim da Defesa Civil apontou 141 desaparecidos, 756 feridos, 441,3 mil desabrigados e 1,95 milhão de pessoas afetadas.

Diante desse cenário preocupante, especialistas já estão se pronunciando sobre as medidas que podem ser adotadas para evitar desastres semelhantes no futuro. Enquanto isso, a cidade de Rio Grande, na região sul do Estado, enfrenta uma situação crítica com a Lagoa dos Patos alcançando níveis recordes de altura.

A Prefeitura de Rio Grande informou que a Lagoa dos Patos atingiu 2,37 metros na última sexta-feira (10), um aumento de 1,42 metro em relação ao nível normal. As águas continuam altas devido a condições climáticas desfavoráveis, como ventos fortes.

Em meio a essa crise, o governo do Rio Grande do Sul alerta para a possibilidade de novas enchentes e deslizamentos. Cerca de 70 mil pessoas já estão vivendo em abrigos devido às condições climáticas adversas que têm afetado o Estado. A situação continua sendo monitorada de perto pelas autoridades locais.