Moradores de Babaçulândia enfrentam problemas estruturais em casas recebidas como reparação

Dezenas de moradores de Babaçulândia, na região norte do estado, enfrentam problemas estruturais nas casas que receberam como reparação por conta dos impactos da construção da barragem da Usina Hidrelétrica de Estreito, no Maranhão. As famílias reclamam de rachaduras e estragos nos pisos e telhados dos imóveis. As casas foram doadas pelo Consórcio Estreito de Energia (Ceste), que administra a usina, após a desocupação das moradias da região alagada há cerca de 14 anos. Entretanto, desde que surgiram avarias nos imóveis, os moradores questionam a falta de reparos. Em nota, a Prefeitura de Babaçuândia declarou que a Defesa Civil visitou a região e constatou que as fissuras nas casas não representam riscos urgentes aos moradores. Por esse motivo, não há necessidade de visitas periódicas para avaliar os imóveis. Disse ainda que o consórcio Ceste foi avisado das queixas dos moradores. O aposentado Raimundo Pereira da Silva, de 80 anos, mora com a esposa e convive com a preocupação e medo pela aparente fragilidade e falta de segurança do imóvel. De acordo com a moradora Aldirene Alves de Oliveira, após o surgimento de problemas, o consórcio chegou a reformar algumas casas e construir outras. Mas não contemplou todos os afetados. "Acharam rachaduras, mas fizeram umas 10 casas e o restante ficou sem. A gente fica esperando e eles nunca apareceram com a solução", conta. A TV Anhanguera entrou em contato com a empresa responsável pela barragem, mas não teve resposta até a publicação dessa reportagem.

julho 31, 2024 - 09:33
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Moradores de Babaçulândia enfrentam problemas estruturais em casas recebidas como reparação

Dezenas de moradores de Babaçulândia, na região norte do estado, enfrentam problemas estruturais nas casas que receberam como reparação por conta dos impactos da construção da barragem da Usina Hidrelétrica de Estreito, no Maranhão. As famílias reclamam de rachaduras e estragos nos pisos e telhados dos imóveis.

As casas foram doadas pelo Consórcio Estreito de Energia (Ceste), que administra a usina, após a desocupação das moradias da região alagada há cerca de 14 anos. Entretanto, desde que surgiram avarias nos imóveis, os moradores questionam a falta de reparos.

Em nota, a Prefeitura de Babaçuândia declarou que a Defesa Civil visitou a região e constatou que as fissuras nas casas não representam riscos urgentes aos moradores. Por esse motivo, não há necessidade de visitas periódicas para avaliar os imóveis. Disse ainda que o consórcio Ceste foi avisado das queixas dos moradores.

O aposentado Raimundo Pereira da Silva, de 80 anos, mora com a esposa e convive com a preocupação e medo pela aparente fragilidade e falta de segurança do imóvel.

De acordo com a moradora Aldirene Alves de Oliveira, após o surgimento de problemas, o consórcio chegou a reformar algumas casas e construir outras. Mas não contemplou todos os afetados. "Acharam rachaduras, mas fizeram umas 10 casas e o restante ficou sem. A gente fica esperando e eles nunca apareceram com a solução", conta.

A TV Anhanguera entrou em contato com a empresa responsável pela barragem, mas não teve resposta até a publicação dessa reportagem.