Dificuldade de abrir a boca ou estalos - discopexia de ATM
É um procedimento cirúrgico que visa tratar problemas graves relacionados a essa região
A discopexia na articulação temporomandibular (ATM) é a cirurgia realizada para reposicionar o disco articular com deslocamento da sua posição anatomica funcional.
É um procedimento cirúrgico que visa tratar problemas graves relacionados a essa região, como a luxação recorrente da mandíbula. A ATM é a articulação responsável pelos movimentos de abrir e fechar a boca, mastigar e falar, sendo essencial para a função adequada da mandíbula e da boca como um todo.
As causas que podem levar à necessidade de discopexia na ATM incluem traumas graves na região, distúrbios congênitos ou adquiridos, deslocamentos recorrentes da mandíbula, artrite ou degeneração articular, entre outras condições que comprometem a estabilidade e a funcionalidade da articulação.
O tratamento da discopexia na ATM geralmente é indicado quando outras medidas não cirúrgicas, como fisioterapia, uso de aparelhos bucais, medicamentos para controle da dor e relaxamento muscular, não proporcionam alívio adequado dos sintomas ou quando há comprometimento funcional significativo.
O procedimento de discopexia na ATM envolve a estabilização da articulação, que pode ser realizada de diferentes maneiras, dependendo da gravidade e da causa do problema. Uma das técnicas utilizadas é a cirurgia de artroplastia, na qual são feitas correções estruturais na articulação para restaurar sua função normal e evitar novas luxações.
Apesar de ser uma opção eficaz para casos graves de instabilidade na ATM, a discopexia nessa região também apresenta desafios e possíveis problemas. Entre as complicações potenciais estão a possibilidade de dor persistente, limitações na movimentação da mandíbula, alterações na mordida e necessidade de reabilitação prolongada após a cirurgia.
É importante ressaltar que a decisão de realizar a discopexia na ATM deve ser cuidadosamente avaliada pelo paciente em conjunto com um cirurgião bucomaxilofacial. Além disso, o acompanhamento pós-operatório é fundamental para garantir uma recuperação adequada e minimizar os riscos de complicações.
O paciente também pode precisar de terapia de reabilitação e orientações específicas para preservar a saúde e o funcionamento da articulação temporomandibular a longo prazo.
A cirurgia é realizada com anestesia geral em hospital, com uma pequena incisão na área interna do pavilhão auditivo e as cicatrizes são quase imperceptíveis.