"A pressão estética no ambiente de trabalho: impactos e desafios para as mulheres"

De acordo com um estudo conduzido pela marca de cosméticos The Body Shop em parceria com o Instituto Plano de Menina, a pressão estética no ambiente de trabalho tem impactado a carreira de muitas mulheres. Cerca de 69% das entrevistadas afirmaram ter sentido alguma pressão estética no emprego, o que resultou em 40% delas perdendo oportunidades profissionais devido à sua aparência. Além disso, o estudo revelou que a pressão estética pode surgir tanto de colegas de trabalho (50%) quanto de questões internas, como comparações com outras mulheres da empresa (31%). Surpreendentemente, 81% das mulheres afirmam não se sentirem à vontade para buscar apoio interno nessas situações, o que pode impactar diretamente no desempenho profissional. Outro ponto destacado foi a falta de diversidade nos cargos de liderança, sendo relatada por 60% das mulheres entrevistadas. A pesquisa evidenciou que as mulheres que se encaixam nos padrões de beleza impostos pela sociedade têm maior probabilidade de ascender a cargos altos, evidenciando como a beleza ainda é um fator de decisão no ambiente corporativo. Diante desse cenário, 45% das mulheres já modificaram sua aparência, sendo as principais pressões relacionadas ao peso, a falta de maquiagem, preocupações com o cabelo e vestimenta. Esses dados ressaltam a importância de discutir e combater a pressão estética no ambiente de trabalho, visando promover um ambiente mais inclusivo e diverso.

abril 12, 2024 - 09:13
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"A pressão estética no ambiente de trabalho: impactos e desafios para as mulheres"
De acordo com um estudo conduzido pela marca de cosméticos The Body Shop em parceria com o Instituto Plano de Menina, a pressão estética no ambiente de trabalho tem impactado a carreira de muitas mulheres. Cerca de 69% das entrevistadas afirmaram ter sentido alguma pressão estética no emprego, o que resultou em 40% delas perdendo oportunidades profissionais devido à sua aparência. Além disso, o estudo revelou que a pressão estética pode surgir tanto de colegas de trabalho (50%) quanto de questões internas, como comparações com outras mulheres da empresa (31%). Surpreendentemente, 81% das mulheres afirmam não se sentirem à vontade para buscar apoio interno nessas situações, o que pode impactar diretamente no desempenho profissional. Outro ponto destacado foi a falta de diversidade nos cargos de liderança, sendo relatada por 60% das mulheres entrevistadas. A pesquisa evidenciou que as mulheres que se encaixam nos padrões de beleza impostos pela sociedade têm maior probabilidade de ascender a cargos altos, evidenciando como a beleza ainda é um fator de decisão no ambiente corporativo. Diante desse cenário, 45% das mulheres já modificaram sua aparência, sendo as principais pressões relacionadas ao peso, a falta de maquiagem, preocupações com o cabelo e vestimenta. Esses dados ressaltam a importância de discutir e combater a pressão estética no ambiente de trabalho, visando promover um ambiente mais inclusivo e diverso.